O Sindicato de Médicos da Zona Sul avança que, o processo de recrutamento de médicos que se encontra a decorrer apresenta erros e não contempla as necessidades identificadas no país, muitos dos serviços e especialidades carenciadas não constam do mapa de vagas que foi colocado a concurso pelo Ministério da Saúde.
Considerando o agravamento da pandemia no país, em particular na área metropolitana de Lisboa, o Sindicato de Médicos da Zona Sul critica a falta de planificação e de organização do Governo ao não garantir o reforço do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente nos serviços de Saúde Pública, no que diz respeito a profissionais de saúde, após a grande vaga no início deste ano.
A nova declaração de estado de emergência pelo presidente da República e a sua regulamentação pelo Conselho de Ministros mantêm “graves atropelos aos direitos dos trabalhadores”, revela o Sindicato dos Médicos da Zona Sul.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) diz que “a contratação coletiva é uma conquista do 25 de abril” e que “é a forma de impedir eventuais abusos por parte das entidades patronais. Essa realidade é sentida e defendida, e muito bem, pelo MAIS Sindicato nas suas negociações com os bancos.”
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz, em comunicado, que o Ministério da Saúde não tem “critérios para uma liderança clínica forte” que “permita a adequada gestão em tempos de pandemia”.
O atual sistema de incentivos não tem impacto no aumento de médicos nas zonas carenciadas, criando desigualdades ao violar o princípio de salário igual por trabalho igual, denuncia o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS).
O Sindicato dos Médicos da Zonal Sul (SMZS) exige ao Governo a regulamentação do Prémio de Desempenho previsto na Lei n.º 27-A/2020, que visa os profissionais que desempenharam atos no SNS “diretamente relacionados com pessoas suspeitas e doentes infetados por COVID-19”.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) realizaram uma reunião sindical no Hospital de Beja, com os profissionais médicos. A dificuldade na captação de médicos ficou evidente e neste contexto, os sindicatos apelaram aos profissionais para não “cederem a pressões que ponham em causa os cuidados prestados à população”.
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