Trata-se de uma “competição rumo à neutralidade carbónica em que três equipas viajam de Norte a Sul de Portugal, com o objetivo de deixar a menor pegada de carbono possível.” Esta iniciativa decorre durante o mês de setembro.
O desafio foi desenvolvido no âmbito do movimento Cooler World, criado pela Get2C com o objetivo de informar e inspirar a população rumo à neutralidade carbónica e a uma vida mais sustentável. "Os 12 participantes selecionados das mais de 100 candidaturas para esta viagem, com idades entre os 18 e os 60 anos, foram apresentados publicamente, através de um vídeo promocional, durante a conferência «Autarcas pelo Clima», onde foi também revelado o testemunho de um dos vencedores na primeira edição", segundo a Câmara de Odemira.
A “Viagem pelo Clima”, com a duração de 10 dias, começa a 18 de setembro, em Cascais. Os 12 candidatos formaram as equipas Água, Ar e Terra, que vão competir entre si com o objetivo de percorrer o País da forma mais sustentável possível, ultrapassando diversos desafios ao longo do percurso que inclui passagem pelos municípios parceiros, nomeadamente Odemira, único no Alentejo, Cascais, Famalicão, Faro, Gouveia, Portimão e Viana do Castelo.
A competição é estruturada como um jogo e recorre a uma moeda fictícia - “Clima” - para a gestão de recursos, de maneira a avaliar o grau de sustentabilidade de cada ação sobre quatro variáveis: emissões de CO2, tempo, dinheiro e consumo de água. No final, a equipa vencedora é aquela que efetuar o percurso da forma mais sustentável e que terminar a competição com mais “climas” no bolso.
A participação na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas - COP28 no Dubai, que se realiza de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano é o prémio que vai ser atribuído à equipa vencedora.
Com esta iniciativa pretende-se “mobilizar a sociedade portuguesa para a urgente transição climática de uma forma apelativa e desafiante é uma das missões do projeto que pretende igualmente demonstrar a influência dos estilos de vida de cada pessoa na sua pegada de carbono e pegada hídrica, analisando o impacto que as suas escolhas diárias têm no planeta”
A ideia passa também por demonstrar “a viabilidade dos diferentes modos de transporte, das escolhas alimentares e do consumo de água e contribuir ainda para a mobilização dos municípios neste caminho da descarbonização.”
