Valter Hugo Mãe "destaca-se no panorama da literatura portuguesa pelo carisma e o ecletismo. Escritor, editor e artista plástico, cursou pós graduação em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea na Universidade do Porto. Possui livros publicados de poesia, contos e narrativa longa.
Em 2007, atingiu o reconhecimento público com a conquista do Prêmio Literário José Saramago com o seu segundo romance, o remorso de baltazar serapião. Na solenidade de entrega, o próprio Saramago classificou o livro como um “tsunami literário". Seus quatro primeiros romances são conhecidos como a tetralogia das minúsculas: todos os livros, incluindo o nome do autor, foram escritos sem letras capitais. Seu objetivo foi valorizar a natureza oral dos textos e reaproximar a literatura do pensamento. Em Portugal, também atuou como editor de autores brasileiros como Ferreira Gullar, Manoel de Barros e Caetano Veloso. Atualmente, apresenta um programa de entrevistas na televisão e escreve colunas para os veículos Público e Jornal de Letras.
Em 2012, foi agraciado com o Prêmio Portugal Telecom pelo romance a máquina de fazer espanhóis. E, no ano de 2015, com A desumanização, livro que se passa nos fiordes islandeses, foi indicado como finalista do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa.
Valter Hugo Mãe, em seus trabalhos, se destaca pela variedade dos meios de expressão e de temáticas, que podem falar dos pequenos detalhes do cotidiano, dos problemas contemporâneos enfrentados por países como Portugal ou das paisagens da Islândia, combinando uma prosa apurada e histórias marcadas pela emoção.
João Morales "começou no jornalismo em 1993, no Diário de Notícias. Publicou no Correio de Domingo e pertenceu ao diário A Capital. Integrou a Gazeta de Lisboa, o semanário Meios & Publicidade e a revista Media XXI, da qual foi editor.
Entre 2004 e 2012 dirigiu a revista mensal Os Meus Livros. Foi colaborador da Time Out e tem artigos esporádicos em publicações como Colóquio Letras, Dirigir (do IEFP), The Pfizer Journal, Jornal Inside, Diário Digital ou Memória Alentejana. Tem publicado também no blogue Bran Morrighan e no site Deus Me Livro, recensões literárias, reportagens sobre concertos de Jazz ou entrevistas.
Tem organizado inúmeros debates, como os ciclos Com Todas as Letras, Recordar os Esquecidos ou Confesso que Li; sessões na Feira do Livro de Lisboa, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo ou Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill (Constância). É programador dos festivais Livros a Oeste (desde 2012), Textemunhos, do ciclo anual Viver (Com) a Escrita e programou As Palavras que nos Unem (nos dez concelhos do Alto Minho).
Co-organizador do Fórum Fantástico, criou e desenvolveu o projecto Literatura – Língua Comum, para o Programa Escolhas. Integrou o Júri do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca e, em 2020, criou no Youtube o Canal 19", pode ler-se nos documentos da Biblioteca de Beja que divulgam a iniciativa.
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