A Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de Grândola vem a público mostrar o seu desagrado com aquilo que diz ser "o atual estado do SNS no concelho e do Hospital do Litoral Alentejano". Para amanhã, dia 29 de junho, está agendado um debate com a população, às 15h00, no Cineteatro Grandolense.
Em comunicado, a Comissão alerta que "nos Cuidados de Saúde Primários, os utentes para obterem uma consulta médica no Centro de Saúde têm que esperar três meses, após fazerem a marcação junto dos Administrativos. Com as pensões de reforma muito baixas, os utentes têm um custo acrescido nas suas despesas, ao serem obrigados a deslocarem-se de táxi".
No mesmo documento sublinham que "mais de 25 mil utentes não têm médico de família e faltam, em toda a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (USLA), cerca de uma centena de enfermeiros.
Os utentes falam em situação precária no "Hospital do Litoral Alentejano (HLA) e chamam a atenção para "os tempos máximos de resposta garantidos" que, no entender destes "são muito elevados".
A inexistência de maternidade naquela unidade hospitalar e as condições das estradas são outras das preocupações manifestadas.
