Em comunicado, a Unidade de Saúde do Baixo Alentejo adianta ter sido realizada, como medida de prevenção e mitigação da transmissão da doença, uma campanha de vacinação comunitária no Bairro das Pedreiras de 22 a 25 de outubro.
Foram vacinadas 153 crianças com idades até aos aos 18 anos, acrescenta a USP, referindo que a vacinação foi dirigida à população com indicação neste surto e incluiu ações de sensibilização e promoção das medidas preventivas da transmissão da doença.
De acordo com a USP, o primeiro caso de hepatite A no Baixo Alentejo foi registado em 18 de setembro e o último, associado ao surto do Bairro das Pedreiras, teve início de sintomas há mais de um mês.
“Desde então não foi registado mais nenhum caso de hepatite A na região com ligação epidemiológica ao surto”, refere a USP, acrescentando que podem, no entanto, surgir casos sem ligação epidemiológica ao surto em curso.
A USP diz ter realizado os inquéritos epidemiológicos e o respetivo estudo ambiental, que vieram a confirmar que a origem do surto é na região do Algarve e que no Baixo Alentejo ocorreu apenas transmissão de contactos próximos.
Na nota, a Unidade de Saúde Pública do Baixo Alentejo lembra ainda que a “transmissão deste vírus neste surto é fecal-oral, e como as condições higio-sanitárias nas escolas são boas, a probabilidade de transmissão em meio escolar é baixa”.
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