Tradição e artesanato para apreciar na Ovibeja
Beatriz Torres Valente
Fomos conhecer melhor os espaços presentes no recinto da Ovibeja dedicados ao artesanato e conversámos com algums artistas que trabalham materiais como a cortiça, buinho, vinis e tecidos.
Mestre Manuel Pica trabalha o buinho desde tenra idade. Começou por criar os seus próprios bonecos para brincar quando era criança e desde então que o artesanato faz parte da sua vida.
Cadeiras, abajures, utensílios para o lar são algumas das peças que se encontram na banca do mestre Manuel Pica. Neste caso em particular, quem quiser aprender a trabalhar o buinho pode facilmente aprender no Centro Unesco em Beja, no laboratório do buinho que está sempre disponível para receber os interessados nesta forma de arte, para tal basta entrar em contacto com o Centro.
Mais à frente, na arte pastoril de Portalegre, está o Senhor António. Confidenciou à Voz da Planície que sente que este é um tipo que arte que se poderá se perder em breve, devido à falta de interesse em aprender, de promover o seu ensino nas escolas e também da dificuldade de se fazer do artesanato um ofício.
Há muitas formas de artesanato presentes na Ovibeja, desde a exposição de artistas locais, buinho, cortiça, olaria, corte e costura, encontra-se de tudo um pouco. No entanto, no Pavilhão do Artesanato, os artistas queixam-se das faltas de condições em que se encontram.
Dentro do Pavilhão Central também se encontram alguns artesãos, dos quais destacamos o stand de Venceslau Martins, que produz peças de arte a partir de vinis. Luminárias, relógios de parede e peças decorativas é o que se pode encontrar o seu espaço. Cada peça é única, trabalhada à mão e ao gosto do cliente.
Oiça a reportagem completa aqui e confira a nossa fotogaleria.
