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Trabalhadores saem à rua em Lisboa em defesa de melhores salários

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Trabalhadores saem à rua em Lisboa em defesa de melhores salários

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) realiza, em Lisboa, neste sábado, dia 15, uma manifestação em defesa de melhores salários. O distrito de Beja e as comissões de utentes do Litoral Alentejano marcam presença.

Esta manifestação é o culminar de um mês dedicado à mobilização e luta, que a CGTP tem a decorrer desde o passado dia 15 de setembro e que contemplou a realização de diversas ações, em contexto de trabalho, dos vários sindicatos afetos à Confederação.

Nas ruas de Lisboa, a partir das 15h00, no Cais do Sodré, os trabalhadores vão defender mais, e melhores, salários e pensões para combater o aumento do custo de vida.

A União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB) avança que deste território vão marcar presença, em Lisboa, muitos trabalhadores dos mais variados setores de atividade. Esta organização deixa, ainda, o repto à população que se “junte a esta realização em defesa dos trabalhadores”.

As comissões de utentes do Litoral Alentejano dizem, também, que se vão juntar à manifestação em Lisboa, “exigindo ao Governo a fixação de preços e a redução do Imposto de Valor Acrescentado (IVA) na energia, e mais investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. Apelam, ainda, à população que se junte a esta “luta”.

A CGTP considera que o “impacto do aumento do custo de vida faz-se sentir sobretudo entre trabalhadores e pensionistas e outras camadas desfavorecidas da população, nomeadamente as de menores rendimentos”. Alerta, igualmente, para a necessidade “destas reivindicações não se restringirem ao período da ação que está a decorrer”, mas sim “durante o tempo necessário”, ou seja “até que estas causas justas sejam atendidas pelo Governo”.

Recordamos que a CGTP defende “o aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90 euros; aumentos extraordinários mesmo nos salários que foram atualizados; aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional (SMN) para 800 euros e com efeitos imediatos; aumento extraordinário de todas as pensões e reformas; aumento das prestações de apoio social; revogação das normas gravosas da legislação laboral; fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e aplicação de um imposto que incida sobre os lucros colossais das grandes empresas.”


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