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Trabalhadores das bilheteiras da CP querem aumentos. Nesta quarta estão em greve.

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Trabalhadores das bilheteiras da CP querem aumentos. Nesta quarta estão em greve.

Os utentes dos comboios da CP podem encontrar, nesta quarta-feira, bilheteiras das estações fechadas, no dia de comprar passe social, devido à greve dos trabalhadores da área comercial. O Sindicato marcou outras paralisações para o mês de junho.

A greve de 24 horas foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) em defesa de aumentos salariais que reponham o poder de compra.

Luís bravo, da direção do Sindicato, assegura que desta vez a greve envolve só os trabalhadores operacionais das bilheteiras e respetivas chefias, que são cerca de 500 em todo o País, mas que para os dias 12 e 23 de junho estão marcadas outras greves com todos os trabalhadores.

"A administração da CP e as tutelas continuam indiferentes ao brutal aumento do custo de vida, com uma taxa de inflação de 7,2 por cento, que poderá ser superior a 10 por cento, isto significa que num salário de 1.000 euros os trabalhadores perdem 72 euros mês, se for de 10 por cento, significa que os trabalhadores vão perder 100 euros mês", disse Luís Bravo.

Segundo o sindicalista, tudo somado pode levar a uma redução do poder de compra até 25 por cento, ou seja, um quarto do salário e "os trabalhadores não aceitam continuara a empobrecer".

"Os trabalhadores do comercial e transportes, perante esta situação, entendem que valores entre 6,50 euros e 12,39 euros acrescidos de 0,14 euros no subsídio de refeição propostos pela CP são insuficientes", acrescentou.

Os trabalhadores das bilheteiras queixam-se igualmente de "condições de trabalho deploráveis", em várias estações sem climatização e em instalações com mobiliário desadequado e velho.

A CP – Comboios de Portugal anunciou no dia 16 que chegou a um acordo com 12 sindicatos, para revisão do Acordo de Empresa, ficando de fora as três estruturas que convocaram a greve que decorreu nessa data.

Do acordo alcançado resultou o aumento salarial de 0,9 por cento, com efeitos retroativos a 01 de janeiro de 2022, a uniformização do subsídio de refeição para 7,74 euros e a integração dos trabalhadores da ex-EMEF na tabela salarial da CP, com efeitos retroativos a 01 de janeiro.

O entendimento prevê ainda a aplicação aos trabalhadores da ex-EMEF das regras consagradas no Acordo de Empresa da CP relativamente à organização do trabalho, abonos e variáveis retributivas.


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