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Sociedade

STAL: “empregadores devem tomar medidas de proteção aos trabalhadores”

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STAL: “empregadores devem tomar medidas de proteção aos trabalhadores”


O STAL dirigiu uma carta-circular a todos os “presidentes de Câmara do país e aos dos conselhos de administração de empresas locais ou concessionárias de serviços públicos, apelando a que sejam tomadas medidas extraordinárias para garantir a proteção e defesa da saúde dos trabalhadores”. A preocupação é com todos os trabalhadores e em especial com os que garantem condições de salubridade.”

As recomendações e sugestões que seguiram na carta-circular são para “todos os trabalhadores”, mas o Sindicato pede “particular atenção aos que estão mais sujeitos ao risco de contágio”. As declarações são de Vasco Santana, coordenador do STAL em Beja.

Vasco Santana revela as recomendações e sugestões que seguiram na carta-circular: "Atendimento ao público pela via presencial reduzido à sua expressão mínima ou mesmo na totalidade; Adopção de medidas preventivas de distanciamento no atendimento presencial (se possível com barreira protectora); Adopção de medidas de desinfecção extraordinária em locais de atendimento ao público, de transporte de trabalhadores, balneários, vestiários, viaturas e ferramentas de trabalho e de EPIs;  Redução máxima de trabalhadores em serviço efectivo; Aquisição de sacos de plástico para papeleiras de forma a reduzir o contacto dos trabalhadores com os resíduos;   Suspensão imediata de abertura de sacos de resíduos sólidos, seja para efeito de fiscalização, separação de resíduos para reciclagem ou outros; Aquisição atempada de EPI com proteção para riscos biológicos; Informação constante sobre medidas e cuidados a adotar pelos trabalhadores" e "Pagamento integral da retribuição a todos os trabalhadores de forma a garantir a necessária tranquilidade social, o foco e a concentração daqueles que se encontram ao serviço."

O STAL relembra que "apesar de mal remunerados, os trabalhadores da administração local, regional e empresas concessionárias, são fundamentais para manter o funcionamento dos serviços públicos e as condições de salubridade que visam salvaguardar a Saúde Pública." Afirma, também, que "nestas difíceis circunstâncias os trabalhadores podem confiar no seu sindicato, o sindicato que de forma coerente e insistente luta ao lado dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, pela valorização dos seus salários e carreiras e pelo suplemento de insalubridade penosidade e risco numa altura em que salta à vista que o salário de 635€, pago a grande parte dos trabalhadores do sector, é uma migalha para a importância social do seu trabalho e da mais valia que representa para a sociedade."


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