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Saúde

Sindicatos condenam retirada de amianto da Santiago Maior de Beja com atividades a decorrer

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Sindicatos condenam retirada de amianto da Santiago Maior de Beja com atividades a decorrer

Três estruturas sindicais condenam, em comunicado, o facto, da “Câmara de Beja estar a avançar na Escola de Santiago Maior, na cidade, com a retirada de amianto, numa altura em que o estabelecimento ainda tem atividade”. A Voz da Planície tentou ouvir o presidente da Câmara mas não conseguiu.

O Sindicato de Professores da Zona Sul, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais salientam que “num momento em que ainda se encontram a trabalhar nas escolas professores e auxiliares de ação educativa, pelo menos até ao dia 24 de Julho no caso dos professores, pois antes desta data estão impedidos de entrar de férias, e que inúmeros pais e encarregados de educação aí se deslocam para entregarem computadores portáteis, manuais escolares, etc, decidiu a Câmara Municipal de Beja avançar com as obras para remoção de amianto na Escola Básica Santiago Maior.”

Os três sindicatos frisam que esta é “uma questão que se prende diretamente com a Segurança e Saúde no Trabalho, mas que algumas entidades teimam em não cumprir. Desrespeitou os trabalhadores da educação e expôs os mesmos à perigosidade, por demais conhecida do amianto. Sobre esta questão, existe legislação específica para salvaguardar os profissionais da educação, alunos e suas famílias.”

“A referida legislação (DL 266/2007, art. 18.º) obriga a procedimentos muito rigorosos nesta matéria que tememos não terem sido acautelados”, é dito também. É avançado, ainda, que já “recorreram à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), no sentido de se averiguar se todos os procedimentos foram ou não estritamente cumpridos e se foram ou não adotadas todas as medidas de segurança como a lei prevê.”

É recordado, ainda, que “As fibras de amianto, leves e aerodinâmicas, facilmente se deslocam no ar; ao penetrarem nos pulmões, comportam-se como pequenos espinhos que não são expelidos ou aderem às paredes dos alvéolos pulmonares, desencadeando doenças graves, como asbestose, cancro do pulmão e mesotelioma (Strohmeier et al., 2010).”

“O Sindicato de Professores da Zona Sul, e os sindicatos da Fenprof, vêm há vários anos alertando para a urgência da remoção do amianto das escolas de forma segura, respeitando as normas e os procedimentos que se encontram devidamente regulamentados”, é também frisado no comunicado.


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