Segundo o Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2020, “69% das famílias em Portugal consideraram que a sua situação financeira era semelhante à anterior à pandemia, 28% consideraram que piorou e 3% consideraram que melhorou.”
O INE conclui que "o impacto da pandemia na situação financeira e no rendimento das famílias foi maior nas famílias que dependiam do rendimento do trabalho no período anterior à pandemia".
Nos casos em que, o indivíduo de referência, geralmente aquele que tem maior rendimento, estava a trabalhar antes da pandemia, a redução no rendimento foi mais frequente nas famílias de rendimento mais baixo.
Os dados também revelam que, as situações de redução parcial do rendimento do trabalho foram mais comuns do que a perda de emprego ou a perda total de rendimento.
O Instituto sublinha ainda que, "a percentagem de famílias em que o indivíduo de referência enfrentou estas diferentes situações foi, contudo, bastante diversa consoante o tipo de família, atingindo valores mais elevados para aqueles com níveis de rendimento e de escolaridade mais baixos".
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