Com esta dinâmica, o Papa pretende envolver todos na Igreja, pessoas e estruturas, a começar pelas “bases”. Este é, aliás, o verdadeiro sentido da Sinodalidade: caminhar juntos e em comunhão, na riqueza da diversidade, característica constitutiva da Igreja.
O Sínodo desenvolve-se, pois, em três fases: a Diocesana, a Continental e a Universal. A Fase Diocesana agora iniciada prolongar-se-á até 15 de agosto de 2022, e tem como objetivo a consulta e a participação do Povo de Deus. Na Diocese de Beja propõe-se a realização de dois ou três encontros até à Páscoa.
De acordo com o Delegado Diocesano, Padre Manuel António Guerreiro do Rosário, “este Sínodo enquadra-se no espírito do aggiornamento que o Concílio Vaticano II (1962-1965) introduziu na Igreja, e do qual o Papa Francisco é um seu inquestionável intérprete. O Concílio sonhou e propôs à Igreja uma viragem coperniciana na sua relação com o Mundo, marcada pelo Diálogo, Reciprocidade, Colaboração e Transparência”. Sublinha ainda que: “A Igreja procura com este processo de Escuta, Discernimento e Consulta, estar recetiva à Voz de Deus e dos Homens, para que se converta e renove, seja um sinal visível e credível de Cristo, que veio manifestar a grandeza do amor de Deus por toda a Humanidade, para que, na liberdade, todos possam acolher a vocação à qual somos chamados: sermos em Cristo filhos amados de Deus”.
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