Na sequência do fim das negociações no início do mês, após protestos que o Governo considerou excessivos, o SNBP e os sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa, dos Trabalhadores da Administração Local e dos Trabalhadores da Administração Pública apresentaram no dia 6 de dezembro um conjunto de propostas que preveem a revisão do estatuto, aumentos a partir do salário-base e a atribuição de subsídios complementares.
“Ontem [quinta-feira], o Governo respondeu-nos, dando nota de que estava a trabalhar numa nova proposta que fosse de encontro às legítimas expectativas dos bombeiros, mas não nos diz qual é a proposta ou quando é que vai ter início o processo negocial”, afirmou Sérgio Carvalho.
O prazo que agora o SNBP dá à tutela é 10 de janeiro. “Caso não venha a acontecer uma resposta, nós já marcamos uma nova data para um conselho geral, que junta dirigentes de todo o país, incluindo da Madeira” para “definir os passos a dar e as formas de luta”, avisou.
“O dia de hoje só termina à meia-noite. Se o Governo está a trabalhar numa proposta que a apresente ainda hoje, para cumprir o calendário negocial” ou então “proponha um novo calendário”.
Hoje, a outra grande estrutura sindical do setor, o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) anunciou uma greve nacional para 15 de janeiro e convocou uma manifestação para junto da Assembleia da República, mas Sérgio Carvalho rejeita qualquer articulação, nesta fase.
A greve agendada para 15 de janeiro pelo SNBS abrange vários serviços, como formaturas, instrução, formação, serviço administrativas, exercícios, prevenções e pareceres técnicos.
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