O presidente da Câmara de Beja explicou que "as maiores dificuldades estão na recuperação de imóveis no centro histórico pois cada fração precisa de um projeto". Avançou que se aguarda, "há meses, pela repartição financeira, da Assembleia Municipal, de 45 fogos" e que "há mais 40 que podem seguir nos procedimentos pois já foram alvo de adjudicação".
"60 fogos é a perspetiva no centro da cidade e nas aldeias", deixou claro Paulo Arsénio, acrescentando que "vamos ver se é possível concretizar até 30 de junho de 2026, como determina a lei, é particularmente difícil". O presidente da Câmara falou em "seis a sete fogos prontos para avançar" e que "Beja se confronta com os mesmos constrangimentos que as outras autarquias do País, que têm estratégias locais de habitação para executar".
Quanto ao edifício das "Modas Felício", na Praça da República, revelou que as obras deverão "começar em breve" e que "será destinado a arrendamento jovem". Realçou, igualmente, que "há uma obra para fazer na Rua dos Infantes que vai condicionar o trânsito" durante bastante tempo.
Nesta reunião de Câmara, os vereadores da Coligação Democrática Unitária (CDU) mostraram-se preocupados "com a situação degradante em que vivem muitas pessoas na cidade" e com o facto, na opinião destes eleitos, de "não haver avanços na Estratégia Local de Habitação".
Vítor Picado, vereador da CDU, referiu, ainda, que a "questão do edifício das Modas Felício" se tem "arrastado penosamente" e que "a falta de concretização é constrangedora".
Nuno Palma Ferro, vereador do Beja Consegue!, deixou, também, a sua posição sobre a Estratégia Local de Habitação.
Nuno Palma Ferro frisou que se "continua sem adquirir casas nas freguesias rurais", realçando esta falta como negativa.
Referiu, ainda, Nuno Palma Ferro, que "os acordos assinados, até agora, foram em desespero de causa".
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