Luís Brissos, da organização do protesto mostrou-se satisfeito com o número de participantes e, no final da iniciativa, deixou uma garantia: caso a Câmara de Beja não dê uma resposta, fazendo uma intervenção profunda nestas duas estradas, a manifestação “não fica por aqui” e “outros meios de luta” serão levados a cabo.
Chegados ao Parque de Feira e Exposições da cidade, os manifestantes esperavam ser recebidos pelo presidente do município, o que não veio a acontecer. Além da presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Gorda e do presidente da União de Freguesias de Salvada e Quintos, quem se juntou à iniciativa foram os vereadores da CDU na Câmara de Beja.
Em declarações à Voz da Planície, Vítor Picado explicou que, apesar de Paulo Arsénio já ter vindo a assumir, em reuniões de Câmara, o estado de degradação profunda das estradas em causa, os vereadores da oposição entendem que a intervenção deve ser total e não, apenas, como sugere o executivo, passar pela colocação de “remendos”.
Vítor Picado revelou, ainda, que “dizer que não há verbas para a intervenção” necessária “é fazer tábua rasa de um conjunto de condições que ficaram criadas pelo anterior executivo”. O vereador comunista frisou mesmo que, neste momento, “a Câmara Municipal de Beja está apetrechada de todos os equipamentos" necessários que podem "dar uma resposta célebre” a estas reivindicações.
Durante o protesto, ouvimos igualmente três pessoas que utilizam estas estradas diariamente e as declarações foram unânimes: exigem obras profundas nas EM 511 e 513, dado o avançado estado de degração destas vias.
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