A concentração começou ontem e vai continuar até quarta-feira. É sempre realizada das 08.00 às 13.15 horas, com cartazes a denunciar o frio que sentem nas salas de aula e que impede a concentração, assim como a aprendizagem. As declarações são de Mafalda Silva, da Associação de Estudantes, que fala, igualmente, sobre a necessidade de serem desbloqueadas as verbas necessárias à construção de um novo estabelecimento de ensino.
Mafalda Silva garante que os alunos estão no limite e que vão, assim que passar o período de confinamento e com a ajuda da Câmara de Serpa, fazer-se ouvir na Assembleia da República, no sentido de se colocar um ponto final nesta questão que não permite aos discentes que frequentam a Escola Secundária de Serpa ter direito ao ensino em condições condignas.
Por forma a garantir a participação de todos e de minimizar o risco, nomeadamente o resultante de eventuais ajuntamentos que se pudessem gerar, foi produzida uma Indicação de Serviço com um conjunto de orientações internas. A Direção do Agrupamento de Escolas Nº 2 de Serpa, dada a “importância cívica do protesto e no sentido de garantir a participação dos alunos, bem como dos professores e funcionários” permitiu a falta às aulas, justificando as mesmas, e escrevendo nos sumários das matérias, a ação de protesto em causa.
Foto: retirada do Facebook de uma das docentes que acompanhou o protesto com os seus alunos.
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