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Atualidade Seca

Municípios reduzem rega de jardins e apostam em campanhas de sensibilização

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Municípios reduzem rega de jardins e apostam em campanhas de sensibilização

Municípios de todo o país têm adotado medidas para minimizar a situação geral de seca, que passam pela redução de regas de jardins, o uso de água reciclada nas lavagens, a redução de caudais e mais campanhas de sensibilização.

Desde outubro do ano passado choveu praticamente metade do que seria um ano hidrológico normal, segundo adiantou à Lusa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em 9 de agosto.

No Alentejo, está a ser assegurado por autotanques o abastecimento público de água em localidades de seis concelhos servidos pelo sistema da Águas Públicas do Alentejo (AgdA), em povoações de Aljustrel, Mértola e Moura (no distrito de Beja), Alcácer do Sal e Santiago do Cacém (Setúbal) e Montemor-o-Novo (Évora).

Entre as medidas já adotadas pelas câmaras para redução do consumo de água das redes públicas de abastecimento está o controlo da rega e o uso de água não potável de cursos naturais nos espaços públicos e jardins e a alteração da flora para espécies autóctones mais resistentes ao clima.

Além da redução das regas, a Câmara de Reguengos de Monsaraz, Évora, anunciou a instalação de equipamentos de elevada eficiência hídrica nos edifícios municipais, assim como campanhas junto da população com dicas para reduzir o consumo na própria fatura da água.

Já em Beja, a Câmara de Almodôvar informou a população sobre quais os poços e furos públicos que não são utilizados para consumo humano, mas que podem servir para abeberamento animal ou rega.

Em Santiago do Cacém, a autarquia divulgou um guia de boas práticas, para a população e anunciou medidas a aplicar para fazer face à situação de seca no concelho. A rega manual foi substituída por sistemas automatizados e os tempos de rega dos espaços verdes do concelho foram reduzidos.

Devido à seca, o Governo decretou uma cota mínima a partir da qual as barragem não podem turbinar, pelo que a seca afeta também a produção de eletricidade.

A situação de seca não abrange apenas Portugal, mas é transversal à Europa e uma análise da organização “World Wide Fund for Nature” (WWF), divulgada na quarta-feira, indica que cerca de 17% da população europeia está em grande risco de escassez de água até 2050, o que poderá afetar 13% do PIB da Europa.


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