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Aljustrel reivindica "medidas imediatas" para resolver falta de médicos de família no concelho

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Aljustrel reivindica "medidas imediatas" para resolver falta de médicos de família no concelho

O presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles, escreveu uma carta aberta ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reivindicando melhores cuidados de saúde para o concelho, nomeadamente na questão da "falta de médicos de medicina geral e familiar".

A Câmara Municipal de Aljustrel "assumiu a melhoria das condições de saúde no concelho enquanto prioridade absoluta da sua ação, serviço público que perdeu muita capacidade de resposta nos últimos tempos, com a saída, por diversos motivos, de vários médicos de medicina geral e familiar do Centro de Saúde local, situação muito preocupante, que já foi apresentada e discutida em diversas ocasiões com responsáveis políticos, sem resultados minimamente satisfatórios", frisa o documento da autarquia aljustrelense.

"Neste momento, no concelho de Aljustrel, um em cada três habitantes não tem acesso a médico de família, situação que não pode ser aceite pela autarquia, porque por trás de cada número está uma pessoa. O Município exige que cada habitante do concelho tenha acesso a médico de família, até porque se trata de um concelho envelhecido e com acesso insuficiente a transportes públicos para os serviços de saúde centralizados", é frisado em comunicado.

"Apesar de se registarem algumas iniciativas recentes do Ministério da Saúde, como a recente aprovação do regime de dedicação plena de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), exigem-se resultados imediatos e não apenas paliativos ou soluções que só terão concretização prática daqui a vários anos. Entende por isso a Câmara Municipal de Aljustrel que devem ser implementadas medidas imediatas, que produzam soluções capazes de dar respostas eficazes às populações, com a introdução de programas com provas dadas, como por exemplo, retomar o Serviço Médico à Periferia, que entre 1975 e 1982 permitiu fixar no interior do País centenas de médicos, muitos deles, neste momento, em vias de transitar para a reforma ou já aposentados. Apenas no distrito de Beja, no próximo ano, serão mais de 50 os médicos nestas circunstancias", esclarece o documento enviado à nossa redação.

"Outro programa que deve ser implementado com urgência visa a criação de uma «via verde» temporária para processos de certificação profissional de médicos estrageiros. Residem em Portugal cerca de 300 médicos extracomunitários disponíveis para contribuir para o SNS, podendo estes colmatar várias necessidades nos centros de saúdes do Interior do País. Só no concelho de Aljustrel residem três médicos nesta situação. E a autarquia já está a fazer a sua parte  pois aprovou o Regulamento Municipal de Apoio à Fixação de Médicos no Concelho de Aljustrel, resposta municipal que concretiza a atribuição de apoios à aquisição e aluguer de habitação e deslocação de médicos no concelho", é clarificado também.

Neste contexto, a Câmara de Aljustrel avança, igualmente, que quer "fazer parte das soluções em matéria de saúde" e pede uma reunião ao  ministro Manuel Pizarro com o "objetivo de discutir a situação da saúde" neste concelho.


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