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Rota do Vinho de Talha no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

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Rota do Vinho de Talha no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

Foto: Voz da Planície de Beja

O registo foi feito, em setembro passado, no portal da Direção-geral do Património Cultural e significa “um primeiro passo para o reconhecimento internacional por parte da Unesco”.

Rui Raposo, presidente da Câmara de Vidigueira, confirmou ao “Diário do Alentejo”, que se pretende promover, em termos turísticos, “todo o território abrangido com base na produção do vinho de talha, mas à boleia divulgar a gastronomia, os produtos regionais, o artesanato, a história e a cultura de cada concelho”.

No concelho de Vidigueira “é na freguesia de Vila de Frades que estão concentradas um número significativo de adegas, a Villa Romana de São Cucufate e o Centro Interpretativo de Vinho de Talha”.

A Rota do Vinho de Talha é uma iniciativa do Município de Vidigueira, que envolve 22 concelhos de todo o Alentejo, mas Vidigueira é “a comunidade de referência”.

Pretende-se com esta rota promover a totalidade dos municípios aderentes, que são Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arronches, Borba, Beja, Campo Maior, Cuba, Elvas, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Marvão, Mora, Moura, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Serpa e Viana do Alentejo.

“No Alentejo existe uma tradição ininterrupta de mais de dois mil anos de produção de vinho de talha, um património que se manteve ao longo de gerações até aos nossos dias. Tradicionalmente este tipo de vinho é consumido entre o São Martinho e o Carnaval e é maioritariamente branco. No entanto também o há tinto e petroleiro".


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