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Sociedade

"Tem que haver, em 2022, uma melhoria significativa no transporte de doentes”

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"Tem que haver, em 2022, uma melhoria significativa no transporte de doentes”


Rodeia Machado, vice-presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros e à frente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Beja há cerca de 30 anos, revelou à Voz da Planície, aproximadamente há uma semana, que em 2022, a corporação enfrenta uma situação financeira difícil. Neste sentido, reuniu com a Câmara de Beja para discutir questões económico-financeiras da corporação, no passado dia 21. 

Refere desde logo que, “a reunião correu de uma forma cordial”, com a presença do presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio e com o vereador, Rui Marreiros. Rodeia Machado relembra que “a situação dos bombeiros em Portugal não é nada famosa”, sublinhando que é necessário encontrar soluções para as dificuldades sentidas. 

O presidente da Câmara, na reunião, transmitiu que vai propor no orçamento da autarquia “um reforço de 20% relativamente ao ano passado” e “pagar suplementarmente uma nova equipa de intervenção permanente, que custa cerca de 40 mil euros por ano”, afirma Rodeia Machado. 

Para o presidente dos Bombeiros Voluntários de Beja, as verbas conseguidas “não são o ideal”, mas “são aquilo que é possível” para a autarquia bejense neste momento. Espera que, este alerta sobre a realidade das associações de bombeiros sirva para “haver uma melhoria significativa, em 2022, do transporte de doentes”, realçando a sua importância. Termina, frisando que, "todos em conjunto” iremos “ultrapassar esta dificuldade que estamos a viver”. 

Relembramos que a corporação dos Bombeiros Voluntários de Beja tem 102 bombeiros e 42 são funcionários. 


Foto: Bombeiros Voluntários de Beja


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