“A elevada adesão à reunião, que decorre entre as 09h00 e as 13h00, pode levar ao encerramento de serviços de Finanças por todo o país e a eventuais constrangimentos no atendimento, nos portos e aeroportos, durante toda manhã”, avança o STI em comunicado.
Segundo o sindicato, estão já inscritos cerca de 3.000 trabalhadores na reunião geral, convocada pelo STI e que abrange os trabalhadores de todas as unidades orgânicas da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
O encontro precede a greve dos trabalhadores da AT agendada para quinta e sexta-feira, dias 19 e 20 de dezembro, e a manifestação - que “se prevê histórica”, diz o sindicato – marcada para as 13h00 de quinta-feira, dia 19, no Largo do Carmo, em Lisboa. Os trabalhadores do fisco exigem a valorização da carreira, melhores condições de trabalho e a revisão da tabela salarial.
Em declarações à agência Lusa no passado dia 15 de outubro – data em que foi marcada esta greve de dois dias – o presidente do STI referiu que “o principal motivo de descontentamento é que o Governo considera todas as carreiras do Estado muito importantes, mas a AT, que tem de arranjar recursos para que as outras carreiras possam funcionar, considera que é irrelevante”.
Segundo Gonçalo Rodrigues, outra das reivindicações dos funcionários do fisco é a revisão da tabela salarial, que o sindicato diz ser “pior do que aquela que tinham em 1999”.
"Para resumir, a AT bateu no fundo”, afirmou então o dirigente sindical, avisando que a greve de quinta e sexta-feira será “apenas a primeira” de várias, se entretanto nada mudar.
O STI diz ser a estrutura sindical mais representativa do setor, "com mais de 70% dos trabalhadores de toda a AT nela sindicalizados".
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