"Durante o ano de 2022, o crescimento verificou-se também nos indicadores da recolha seletiva, com um aumento de 3,2 por cento em relação a 2021, disponibilizando à população mais 30 ecopontos, além da reparação e substituição de outros 20 equipamentos desta natureza.

Atualmente, nos oito concelhos abrangidos pela gestão da Resialentejo existem 690 ilhas de reciclagem, correspondendo a um rácio de 125 habitantes por ecoponto. Em relação às retomas de reciclados, face a 2021, o aumento fixou-se nos 4,8 por cento, com 62 Kg de resíduos por habitante, um valor anual acima da média do nosso país. Ainda no ano passado, foram produzidos cerca de dois milhões de quilos de composto orgânico, comercializado integralmente para fins agrícolas na região.

Os objetivos de futuro passam por um crescimento sustentável, através de um plano de investimentos de mais de 11,5 milhões de euros para o triénio 2023-2025, para continuar a garantir a melhoria da qualidade do serviço prestado, respondendo às necessidades das populações e às exigências das metas ambientais do PERSU 2030, o documento estratégico que norteia as metas do setor.

Ainda segundo o Relatório e Contas de 2022, destaque para o papel central do Acordo de Empresa, assinado com os colaboradores no final do ano passado, que se traduziu num aumento de 8,2 por cento nos salários dos funcionários, além do reconhecimento da Entidade Reguladora de Águas e Resíduos (ERSAR) com a atribuição do selo de Qualidade de Serviços de Gestão de Resíduos.

A Resialentejo foi constituída a 18 de junho de 2004 para gerir o Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo. A empresa intermunicipal é responsável pelo tratamento dos resíduos urbanos dos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa, num total anual aproximado de 48 mil toneladas. A empresa serve 86 mil e 505 habitantes, numa área geográfica de seis mil e 650 Km2", refere a empresa no documento enviado à nossa redação.