Esta iniciativa visa contribuir para a prevenção e o combate à violência em contexto escolar e na comunidade de crianças e jovens. Assinalou-se neste âmbito, a 30 de janeiro, o Dia Escolar da Não Violência e da Paz. As sessões que visaram esta temática começaram no passado dia 24 de janeiro.
“Consciencializar a comunidade escolar para a violência entre os pares, prevenindo comportamentos de risco e promovendo valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência foram aspetos abordados nestas sessões, tal como referiu à Voz da Planície o Agente Principal Rui Guerreiro, do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, do projeto Escola Segura, que está a assinalar 30 anos de existência.
“A violência entre pares inclui vários crimes, tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação. Nas escolas, a maioria destes atos ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida, ocorrendo muitas vezes através dos meios digitais, mais concretamente, nas redes sociais”. Neste contexto, o Agente Principal Rui Guerreiro, revelou que no final das sessões “há sempre um debate com os alunos, e professores envolvidos, no sentido de os incentivar a denunciar o que se passa consigo e com os colegas”.
Esta é uma matéria em que os pais também podem ajudar basta “estarem atentos às alterações no humor dos filhos, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, piores resultados e desinteresse na escola, queixas físicas permanentes (dor de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento, pois estes sinais podem camuflar sinais de violência física ou psicológica”.
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