Francisco Palma, presidente da AABA, manifestou preocupação com “redução dos apoios para a agricultura de sequeiro, cujo ano de 2022 foi de dificuldades acrescidas devido aos elevados custos com aquisição de rações originados pela seca extrema que se viveu no Alentejo e pelo aumento drástico do custo dos fatores de produção originado pela guerra”.

“Por outro lado, a agricultura de regadio também vive tempos conturbados. Os beneficiários de Alqueva não sabem quanto irão pagar pela água que utilizarão em 2023 para regar as suas culturas, portanto não conseguem fazer uma previsão dos seus custos de produção e os regantes precários não têm possibilidade de alterar culturas ou reconverter as mesmas para sistemas mais sustentáveis”, foi reportado, igualmente, ao PSD de Beja.

O PSD por sua vez refere, na nota de imprensa enviada à Voz da Planície, que “o setor agrícola tem sido muito maltratado pelo Governo do Partido Socialista (PS) e, consequentemente, o distrito tem sido extremamente penalizado”.

Reconhecendo a importância desta associação, o PSD de Beja frisa que os agricultores do distrito podem contar com este partido para os defender e apoiar.