De acordo com o administrador-delegado da Somincor, António Salvador, o
plano da empresa “contempla o início da produção alargada de zinco na primeira
metade do ano”, tendo “o primeiro trimestre como referência”. A produção de
Zinco em Neves-Corvo, este ano, “deverá ficar entre 110.000 e 120.000
toneladas”, estimando-se ainda uma produção de 33.000 a 38.000 toneladas de
cobre.
Para António Salvador este projeto “é fundamental para a sustentabilidade
futura de Neves-Corvo”, não só porque “permitiu à Somincor construir novas
infraestruturas”, como vai também “incrementar a produção de zinco” e
“potenciar novas áreas de produção subterrâneas”.
O projeto ZEP em Neves-Corvo foi anunciado pela Lundin Mining em abril de
2017, mas acabou adiado no início de 2018, devido às “perturbações laborais”
ocorridas em Neves-Corvo no trimestre anterior.
O investimento acabou por ser retomado em março de 2018, sendo suspenso
dois anos depois, em março de 2020, com o surgimento da pandemia de covid-19.
Os trabalhos foram retomados em janeiro de 2021 e estão agora na fase
final.
A par da entrada em funcionamento deste projeto, a Somincor pretende
continuar, este ano, com “a prospeção de minérios de cobre e zinco” nas áreas
de concessão onde detém atualmente “direitos de mineração, exploração e
investigação”.
Nesse âmbito, o programa de sondagens da Somincor em 2022 prevê, “entre o
subsolo e a superfície”, um total combinado “de cerca de 70 quilómetros de
perfuração”, num investimento estimado “em cerca de 10 milhões de euros”,
revelou António Salvador.
Radio Voz da Planície/Lusa
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