A feira tem "mais expositores do que o ano passado" e mantém o preço dos bilhetes. Nos 40 anos da Ovibeja, em que o tema principal é o associativismo, as questões políticas relacionadas com a agricultura marcam a ordem do dia. E "as associações do setor estão na expectativa que este Governo e o novo ministro da tutela saibam ouvir e dialogar com os agricultores”, refere a organização, a ACOS - Agricultores do Sul, nas palavras do presidente da Direção, Rui Garrido.
A pouco mais de duas semanas do início da Ovibeja é divulgada, pela ACOS, uma entrevista com o presidente da Direção, Rui Garrido, onde faz o resumo da história da grande feira do Sul refletidos em quatro décadas de existência.
Sobre o tema deste ano, o associativismo, Rui Garrido realça, entre outros aspetos, que a "ACOS é uma grande referência nesta matéria", relevando "os muitos associados que tem, atualmente, e que nem sequer são produtores pecuários." Para o presidente da Direção da ACOS, a "confiança nas associações e cooperativas é fundamental para ganhar escala e proteger os homens da terra".
Recordando os problemas que "os agricultores enfrentam", a Direção da ACOS revela o seu posicionamento face ao novo ministro da Agricultura, que "não conhece". Sobre esta matéria é sublinhado se "se pretende um ministro que saiba ouvir a produção, que saiba falar connosco, que saiba escutar os nossos problemas e que, juntamente connosco, encontremos soluções. É isto que esperamos deste novo ministro e é isso que esperamos de qualquer ministro da Agricultura. No ano passado, nem o Governo nem a anterior ministra da Agricultura foram convidados a visitarem a Ovibeja. Agora com a grande feira do Sul à porta será uma boa oportunidade para os agricultores alentejanos conhecerem o novo ministro."
Nesta entrevista, Rui Garrido revela que estão convidados para a feira deste ano, entre outras individualidades, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, bem como os ministros da Agricultura, José Manuel Fernandes, e do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.
