O presidente “está interessado no subaproveitado aeroporto de Beja e acredita que a infraestrutura pode desempenhar um papel importante na logística, tornando-se um hub de resposta para o crescente comércio eletrónico. A sabedoria convencional dizia que Sines nunca podia ter um Terminal, e agora tem um terminal XXI a triplicar a capacidade. Também dizem que Beja não tem hipótese. Mas aqui até a sabedoria convencional é capaz de concordar que o comércio eletrónico depende da logística aeroportuária e marítima, e Sines tem, em articulação com Beja, uma situação quase idílica”, argumenta, de acordo com notícia avançada pela “Rádio Campanário”.
O Porto de Sines quer usar aeroporto de Beja para ser uma zona franca comercial e industrial. A Comunidade Portuária e Logística de Sines (CPLS) encomendou um estudo para confirmar se há operadores interessados em movimentar carga no aeroporto de Beja, que deverá ficar pronto no final deste mês.
“O objetivo é desenvolver Sines em pelo menos três áreas estratégicas: na energética (com o hidrogénio, à cabeça); no agro-negócio (já há uma parceria assinada com a Câmara de Comércio Luso-Brasileira para avaliar todas as possibilidades de transformar Sines na porta de entrada dos cereais brasileiros para a Europa); e na área do digital (o cabo submarino de fibra ótica, que é a única ligação da Europa ao continente norte-americano, deve ser inaugurado durante a presidência portuguesa do Conselho Europeu; e tendo em conta que o aeroporto de Beja poderá ser uma infraestrutura relevante para dar resposta, com escala, ao crescimento do comércio eletrónico)”, pode ler-se na notícia revelada pela mesma fonte.
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