O Politécnico de Beja (IPBeja) celebrou 43 anos de existência. Na cerimónia, realizada ontem, Fátima Carvalho, presidente, destacou “os tempos de mudança que se vivem”, lembrando que a instituição vai passar a ser Universidade Politécnica.
A presidente da instituição realçou, também, “a concretização do momento marcante para o IPBeja que é a construção de uma residência para estudantes que vai disponibilizar 500 camas, graças a uma candidatura aprovada e que tem 16 milhões de euros para dar resposta às necessidades de alojamento dos alunos”. Relevou, neste contexto, “o contributo da Câmara de Beja na construção desta possibilidade”.
Recordou, igualmente, Fátima Carvalho, “o trabalho que esta presidência tem feito no alargamento da oferta formativa, na integração e resposta aos alunos estrangeiros e nacionais”, deixando palavras de “valorização ao pessoal docente e não docente”, assim como “aos alunos”, sublinhando serem “fundamentais para a instituição no presente e futuro”.
O presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, marcou presença, nesta cerimónia, e no seu discurso relevou “a importância da estreita relação institucional existente”, sublinhando que “a autarquia vai continuar a caminhar ao lado desta instituição, como até à data”.
A cerimónia teve, ainda, como é tradição, uma lição de sapiência onde o convidado, almirante Gouveia e Melo, desafiou a ousar e a “ter fome do imaterial, motor da mudança e da evolução”, nas suas palavras.
Na sessão dedicada ao aniversário do Politécnico de Beja, os alunos também tiveram a palavra. Através de um representante da Associação Académica realçaram a construção de uma nova residência, que frisaram “ser motivo de esperança”, mas pediram “melhores salas e mais sensibilidade nas questões da saúde mental dos alunos e na realização de atividades desportivas e culturais”.
Homenagens a alunos, docentes e não docentes, momento musical e visita a uma exposição na Galeria Ao Lado da instituição fizeram parte, ainda, da cerimónia de aniversário dos 43 anos de Instituto Politécnico de Beja na região. Uma sessão onde a presidente, Fátima Carvalho, deixou claro que a “proximidade do território e das forças vivas da região vão continuar”.
