Num comunicado a propósito de uma carta aberta enviada à direção nacional da PSP, a ASPP/PSP aponta a “incapacidade da DNPSP para acautelar os interesses dos polícias”, exemplificando com a “constante ausência de respostas aos pedidos formulados”, a “desastrada política de transferências” e a “errada política de gestão de concursos”.
O sindicato diz que o “mais grave, na nossa opinião, é a forma como os polícias têm sido (des)tratados e é isso que nos obriga a agir”, afirma, a propósito do protesto agendado frente à direção nacional da PSP, para assinalar os 33 anos a manifestação inédita de polícias contra polícias na Praça do Comércio, em 1989, que acabou reprimida com bastonadas e jatos de água.
Aponta igualmente a falta de capacidade operacional, os atrasos no pagamento dos serviços remunerados - “mais de 3.500 euros por receber” - e da falta de condições de segurança e conforto em diversas esquadras.
Na manifestação que ficou conhecida como “Secos e Molhados” os polícias protestavam para exigir liberdade sindical, uma folga semanal, transparência na justiça disciplinar com direito de defesa, melhores vencimentos e instalações.
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