O documento aprovado na última quinta-feira em Conselho de Ministros, “procede à transposição parcial” da diretiva europeia, sobre a “redução do impacto de produtos feitos de plástico oxodegradável”, avança o Ministério do Ambiente e Ação Climática. Desde 1 de novembro que é proibida a colocação no mercado de determinados produtos de plástico de utilização única, tais como como cotonetes, talheres, pratos, palhinhas, copos, entre outros.
A Rádio Voz da Planície quis saber a opinião de donos de estabelecimentos que se veem agora obrigados a cumprir a medida de não usar plásticos de utilização única. Primeiro vamos ouvir Patrícia Santos, que revela que no seu estabelecimento não se sentiu mudança pois desde sempre que utiliza recipientes recicláveis, desde copos a palhinhas de papel e que os clientes já estão habituados a fazer a reciclagem.
Carlos Filipe revela que no seu espaço nunca se trabalhou muito com plástico, optou por deixar de ter palhinhas e nos pedidos takeaway também já tinham algum cuidado com a questão do plástico de utilização única.
Quanto a nível económico “é irrelevante” e não nota grande impacto no negócio mudar os recipientes, refere também que “tudo tem um princípio” e que é importante sensibilizar as pessoas para este e outros assuntos que dizem respetivo a todos.
Relembramos que seguindo a diretiva europeia, o diploma do Governo fixa duas metas para a redução do consumo de copos para bebidas e embalagens para alimentos prontos a comer: uma diminuição de 80% do consumo até 31 de dezembro de 2026, face aos valores de 2022, e uma queda de 90% até 31 de dezembro de 2030.
