A vice-presidente do município, Cláudia Costa, da CDU, disse que as piscinas municipais deviam ter aberto a 01 de junho. Entretanto foi adiada a data para dia 15 também do passado mês, mas o complexo também não começou a funcionar devido à falta de nadadores-salvadores.
A Câmara de Barrancos tem vindo a dar diversos “passos” para procurar abrir as piscinas, “desde a abertura de concursos [a] contactos com associações de nadadores-salvadores” ou com o Instituto de Socorro a Náufragos, mas “todos os contactos não têm sido frutíferos”, adiantou a eleita.
Segundo Cláudia Costa, o processo arrasta-se “desde janeiro” e, de momento, está a decorrer um terceiro concurso público para contratar estes profissionais, estando o município a oferecer “60 euros por dia, com possibilidade de alojamento”, a nadadores-salvadores.
“Todos os dias fazemos diversos contactos, andamos de norte a sul à procura e a verdade é que não há nadadores-salvadores”, observou a vereadora.
Perante este quadro, o município raiano também já tentou contratar nadadores-salvadores espanhóis, mas “esbarrou” na burocracia.
“Já enviámos currículos [de nadadores-salvadores espanhóis] para podermos iniciar o processo de certificação e, após essa certificação, eles terão de realizar uma prova. Por isso, não sabemos até que ponto os trâmites de todo o processo permitirão agilizar essa contratação”, disse.
Por isso mesmo, a Câmara de Barrancos enviou, na semana passada, uma carta ao primeiro-ministro, António Costa, a expor a situação, indicou a autarca.
“Devia haver a possibilidade de agilizar [este processo], uma parceria ou qualquer reconhecimento, que nos permitisse abrir as nossas piscinas”, justificou.
Para a vice-presidente, a abertura das piscinas municipais de Barrancos “seria uma mais-valia em todos os sentidos”, tanto para a população do concelho como para as populações vizinhas.
“Os espanhóis também procuram muito as nossas piscinas”, afiançou.
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