Quem o diz é o deputado do Partido Comunista Português (PCP), eleito pelo círculo de Beja, João Dias, que se socorre do Orçamento de Estado, aprovado no mês de maio, para apresentar exemplos que comprovam uma tendência de retrocessos em políticas como a dos aumentos salariais e das reformas, mas também no acréscimo das dificuldades no acesso à saúde .
O parlamentar fez à Voz da Planície o balanço do ano que está a chegar ao fim e perspetiva, igualmente, o próximo.
Como um dos aspetos mais evidentes, durante 2022, João Dias frisa que "a marcar passo continuam, também, os projetos estruturantes, como as ligações ferroviárias e rodoviárias para o distrito de Beja", que "não avançaram apesar de absolutamente necessárias e muito reivindicadas há anos pela população do território". Acrescentou que no plano da "saúde as faltas são muitas" e que "ainda não foi desta que avançou a segunda fase de construção das obras do Hospital de Beja".
"Impossibilitado de negociar com o partido que sustenta o Governo", o PCP promete que "em 2023 a luta dos trabalhadores vai endurecer nas ruas", revelou João Dias, deixando claro, ainda, que "os comunistas vão continuar ao lado das pessoas, no País e no distrito, em defesa das suas justas reivindicações".
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