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Pão alentejano mais caro

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Pão alentejano mais caro

O “duplo impacto” do aumento do preço dos combustíveis e da farinha de trigo está a “sufocar” empresas de panificação do Alentejo, “obrigadas” a “fazer contas à vida” e a tornar mais caro o pão.

Com distribuição nas zonas de Beja, Évora, Setúbal e Lisboa, o pão do Torrão, produzido nesta vila do concelho de Alcácer do Sal, ficou mais caro esta semana, revela o sócio gerente da empresa, Ronaldo Menezes.

Na Padarias Reunidas do Torrão, os cerca de 20 funcionários produzem diariamente cerca de mil quilogramas de pão, que são vendidos nas lojas da empresa e transportados para pequenos mercados, supermercados e grandes superfícies fora da vila.

Esta panificadora, cujas instalações possuem seis fornos, um deles considerado raro por ser rotativo, tem “seis carrinhas a rodar todos os dias” para levar aos clientes pão de cabeça, a “estrela” da empresa.

No final do mês, é “muito dinheiro em combustível”, sublinha Ronaldo Menezes, adiantando que a empresa gasta à volta de “cinco mil e tal euros” para fazer circular as carrinhas do pão.

“Estamos a tentar ver o que temos que fazer para tirar um carro da rua e se dá para juntar uma volta com outra”, mas “é difícil por causa dos horários”, pois “o pão tem que ser entregue de manhã cedo e um carro só não consegue chegar a todo lado”, diz.

A par dos combustíveis, também a farinha aumentou e a Padarias Reunidas do Torrão, onde são gastos “30 mil quilos” dessa matéria-prima por mês, viu o preço passar de “35 para 55 cêntimos” por quilo, em apenas três meses, de acordo com o sócio gerente, Ronaldo Menezes.


RVP/Lusa

Foto: Ruralea


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