O cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais e é o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. Reflete-se muitas vezes em ações que podem passar por espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém, enviar mensagens ou ameaças que humilham e fazer-se passar por outra pessoa e enviar mensagens “maldosas” aos outros em seu nome. A questão é que atualmente o bullying presencial e o virtual acontecem lado a lado, com frequência, porém, o cyberbullying deixa um rastro digital que pode ser útil e fornecer indícios para ajudar a dar fim ao abuso.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e os 15 anos, é vítima de bullying na escola regularmente. Quanto ao Cyberbullying sabe-se, através de alguns estudos publicados, recentemente, que “90% dos miúdos não intervém nem denuncia”, revelou, também, Luís Fernandes.
“Quanto não se denuncia está-se a dar força ao agressor”, frisa Luís Fernandes, da Associação Sementes de Vida e psicólogo com um vasto trabalho dedicado às questões do bullying. Acrescenta que a “solução passa por capacitar mais, todos, para estas questões do mundo digital” e deixa algumas recomendações aos pais, que “devem ter atenção/comunicação redobrada com os seus filhos sobre este tema”.
“A população em geral deve ter, igualmente, atenção a este assunto, designadamente as escolas porque este é um problema que pode ser resolvido, tal como o bullying presencial, no contexto escolar”. As declarações são, ainda, de Luís Fernandes.
Foto: Child in the City.
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