“Temos identificado este tema há muito tempo como uma injustiça muito grande, porque há beneficiários a 100 metros uns dos outros e uns pagam e outros não”, pelo que, “quando for resolvida, ficaremos muito satisfeitos”, afirmou.
O responsável da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) falava à agência Lusa após a ministra do Ambiente ter anunciado, na terça-feira, que este pagamento deverá constar do acordo a assinar entre os dois países, em setembro.
Segundo a ministra Maria da Graça Carvalho, a verba a pagar por Espanha será de dois milhões de euros por ano.
Nas declarações à Lusa, o presidente da EDIA explicou que os beneficiários do lado português pagam pela água que captam na barragem do Alqueva, ao contrário dos agricultores com captações do lado de Espanha, que não têm qualquer encargo.
“Desde antes de construirmos a barragem do Alqueva que sabíamos que havia captações no rio Guadiana e algumas que iriam beneficiar do efeito da construção da barragem. São essas que têm o dever de pagar”, sublinhou.
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