A Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, ainda no período que antecede à apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2022, fez chegar ao primeiro-ministro, um conjunto de propostas que “valorizam o papel e a atividade do movimento associativo popular, uma realidade que abrange uma parte importante da população”, tendo este documento sido ignorado pelo Governo.
É referido em comunicado que, “nem mesmo com o reforço da chamada bazuca financeira da UE houve a preocupação de ir ao encontro das necessidades das coletividades”, e neste sentido, a Confederação irá reencaminhar a sua proposta para os grupos parlamentares de forma a serem considerados durante o debate do Orçamento de Estado na especialidade.
Entre as propostas, destaca-se a “importância de regularizar as relações de trabalho existentes e de criar mais emprego no associativismo através de um programa próprio”, outra das sugestões baseia-se na necessidade de apoios ao movimento associativo para as “medidas de autoproteção contra incêndios, a isenção ou redução de alguns impostos no contexto da atividade associativa e apoio no âmbito do Ministério da Educação a entidades que promovam jogos tradicionais, assim como nas atividades recreativas e desportivas dentro do conceito desporto para todos”.
