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Cultura

Obra de Eduardo Palaio vence 15.º Prémio de Conto Manuel da Fonseca

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Obra de Eduardo Palaio vence 15.º Prémio de Conto Manuel da Fonseca

Foto: CM Santiago do Cacém

A obra “Contos do senhor Tomás da Graça (dez contos e três intervalos)”, de Eduardo Palaio, venceu a 15.ª edição do Prémio de Conto Manuel da Fonseca, instituído pela Câmara de Santiago do Cacém

A obra, assinada sob o pseudónimo Joachim Guerra, foi escolhida por unanimidade pelo júri, de entre os 17 manuscritos apresentados a concurso por autores de língua portuguesa, indicou o município, em comunicado.

A cerimónia pública de entrega do prémio ao vencedor está prevista para 19 de outubro na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.

O primeiro prémio do concurso recebe um valor pecuniário de quatro mil euros e a obra será editada, em 2025, pela autarquia deste concelho.

Segundo o júri, trata-se de uma obra com uma “qualidade literária e abordagem temática que concilia o imagético e onírico, desafiando o leitor para um jogo literário e interpretativo na descoberta de quem é Joachim Guerra”.

Natural de Seixal, no distrito de Setúbal, Eduardo Palaio já tinha sido galardoado com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, em 2010, lembrou a autarquia. O autor iniciou a sua atividade artística pelo desenho de humor, tendo publicado trabalhos, como colaborador, no Mundo Ri, sob a direção de José Vilhena.

“É autor do romance ‘Peregrinação de Artur Vilar’ (2003) e da coletânea de contos ‘Caixa Baixa’ (2011)”, indicou a câmara, referindo que o escritor venceu também o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores, em 2011.

O Município de Santiago do Cacém revelou que, nesta 15.ª edição do Prémio de Conto Manuel da Fonseca, foram também atribuídas, por unanimidade, duas Menções Honrosas.

Uma delas distinguiu o original “Contos psicoterapêuticos”, da autoria de Margarida Sofia Gerardo de Freitas de Azevedo, que concorreu sob o pseudónimo Valquíria, e a outra foi destinada à coletânea de contos “Brincadeiras de gente crescida”, da autoria de Luís António Couto Coelho, sob o pseudónimo Duílio Mendes.


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