Marcelo Rebelo de Sousa referiu que surgiram denúncias de imigrantes em Odemira a viver em condições deploráveis e “acorrentados” a redes de tráfico humano. Odemira tem uma das maiores comunidades de imigrantes do País, que, entre outras ocupações, trabalham na agricultura. E que também houve denúncias de comportamentos abusivos por parte de elementos da Guarda Nacional Republicana de Odemira contra imigrantes.
“De cada vez que aumentam as desigualdades a paz sofre, de cada vez que aumenta a pobreza a paz sofre, de cada vez que há mais (pessoas) a cair em risco de pobreza a paz sofre, o que quer dizer que com as crises não é apenas a pobreza, a desigualdade, a injustiça, que aumenta, é a paz que fica em causa”, advertiu Marcelo Rebelo de Sousa, durante a cerimónia de entrega da vela da Cáritas Portuguesa, intitulada “Dez Milhões de Estrelas - Um Gesto Pela Paz”, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O chefe de Estado apelidou os últimos três anos de “muito maus”, 2020 e 2021 com o mundo a braços com a pandemia, que “agravou desigualdades” e “congelou a vida das pessoas” e 2022 com a invasão russa da Ucrânia e as consequências sócio económicas do conflito.
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