“São pessoas que aparentemente são saudáveis, ou seja, que não têm doença cardiovascular conhecida (…)”, sublinhou o cardiologista Hélder Dores, lembrando a metodologia inovadora usada neste trabalho, que teve luz verde da comissão de ética da Nova Medical School.
Segundo explicou, habitualmente o cálculo do risco cardiovascular é feito em consulta, com perguntas aos utentes e usando tabelas que são a probabilidade de a pessoa vir a ter doença.
Neste caso, a inovação foi estratificar o risco à distância, por via digital, conseguindo alcançar mais gente, e o facto de o risco ser autorreportado, explicou o especialista, lembrando que esta opção, além de ajudar a própria pessoa a tomar consciência do seu risco, pode facilitar a deteção mais precoce.
Hélder Dores acrescentou ainda que o estudo permitiu estratificar fatores de risco que não são tão estudados nesta franja da população – sem doença cardiovascular.
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