A decisão foi tomada, por unanimidade, na reunião de Câmara do passado dia 7, com a respetiva atualização do Regulamento Interno do Museu de Mértola.
Esta homenagem, e reconhecimento, sublinha o documento da Câmara de Mértola, releva “a visão pioneira de Cláudio Torres que alia o Património, o território e as suas gentes como principais motores de desenvolvimento local.”
O programa museológico, é referido também na nota de imprensa, “estrutura-se numa abordagem multidisciplinar de valorização e divulgação patrimonial com um discurso expositivo apelativo que privilegia a instalação dos núcleos museológicos no local de achados arqueológicos. Os 14 núcleos museológicos permitem a criação de percursos dinâmicos e de descoberta do passado deste local, fortemente ligado ao Rio Guadiana em que, nas palavras de Cláudio Torres, «o museu é a própria Vila».”
O museu é “um espaço de proteção capaz de concentrar e sintetizar a alma de um sítio ou território, capaz de dignificar o caráter mais profundo de uma comunidade. Mais significativo se torna o museu local quando este se fraciona em vários núcleos temáticos e quando estes, gradativamente, vão incluído áreas de proteção, vias de acesso, portas e poiais, muros, hortas e pomares. E sobretudo quando lá dentro, vivendo a sua vida e beneficiando desse passado, se encontra toda uma população interessada, conivente e solidária. Este é, pouco a pouco, o Museu de Mértola”, Cláudio Torres, 2014.
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