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Saúde

Movimento faz nesta terça-feira, 11, concentração frente ao hospital de Serpa

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Movimento faz nesta terça-feira, 11, concentração frente ao hospital de Serpa

O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, em Serpa, convocou para esta terça-feira,11, uma concentração junto à unidade hospitalar, contra a “degradação” dos serviços prestados e para reivindicar a abertura das urgências 24 horas por dia. O movimento diz que vai "insistir até este objetivo ser alcançado".

O movimento indica que a concentração se vai realizar a partir das 18h30, servindo ainda esta ação para reivindicar, essencialmente, a reversão desta unidade hospitalar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Luís Mestre, do movimento em defesa do Hospital de São Paulo, em Serpa, assegura que esta "iniciativa surge da ausência de resposta da tutela sobre esta matéria". E garante que esta organização "vai percorrer todos os caminhos necessários, continuando a insistir, até alcançar o objetivo da reversão desta resposta para o SNS".

No dia 3 deste mês, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, remeteu para o final de 2024 uma decisão sobre a eventual reversão da gestão do hospital de Serpa, para o SNS.

“Teremos todo o próximo ano para tomar uma decisão final sobre se fazemos ou não a reversão [da gestão do hospital] para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo”, afirmou na altura o governante, em declarações aos jornalistas em Serpa.

Manuel Pizarro, que falava no final de uma reunião na Câmara de Serpa (CDU), integrada na iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, dedicada ao Baixo Alentejo, realçou que a gestão do hospital está nas mãos da Misericórdia local desde 2014.

“Temos assistido com preocupação a dificuldades de funcionamento do hospital”, admitiu, frisando que o Governo está a “procurar ajudar a Misericórdia a debelar as dificuldades que tem tido e que têm prejudicado o seu funcionamento regular”.

Assinalando que “o contrato de gestão pela Misericórdia do hospital acaba no final de 2024”, o ministro insistiu que a instituição que gere a unidade hospitalar tem que ser ajudada para “seja capaz de colocar o hospital em pleno funcionamento”.

Para o governante, o assunto da reversão ou não da gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para o SNS “deve ser tratado na altura própria”, ou seja, no final do contrato, pois “seria um erro suscitar a questão agora”.

“Se suscitarmos a questão antes do final do contrato, vamos criar ainda mais instabilidade e dificultar ainda mais aquilo que é o essencial para as pessoas que é o hospital funcionar”, sublinhou.



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