"Desde dia 1 deste mês que a Santa Casa da Misericórdia de Beja passou a poder prestar serviço de apoio domiciliário a idosos, até 50 utentes - 40 públicos e 10 privados -, na sequência do trabalho que tem vindo a desenvolver nesta área", explica o provedor. Sobre os utentes a quem a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) deixou de responder, desde 30 de setembro, João Paulo Ramôa esclarece que recebeu "18 e três trabalhadores, que convidou para este efeito e que vão continuar com estes idosos".
João Paulo Ramôa sublinha que teve conhecimento "pela comunicação social do encerramento das respostas em Beja da Cruz Vermelha Portuguesa" e que "esta realidade" o "levou a Lisboa para propor aos responsáveis da CVP uma solução, que foi prontamente aceite". Mais explica que "neste acordo com a CVP não havia o compromisso de receber os trabalhadores desta entidade".
O provedor da Misericórdia de Beja esclareceu, ainda, como entra neste processo o Centro Distrital de Segurança Social de Beja, referindo que dá a possibilidade "à Santa Casa de prestar este serviço até 50 utentes pois são estes os aprovados". Acrescentou que "inicia este serviço com 18 utentes que recebeu da CVP e três trabalhadores que convidou para continuarem com estas pessoas e os apoios que já lhes prestavam, cabendo agora à Misericórdia de Beja encontrar os outros utentes, até 50, que queiram receber este apoio da Santa casa".
A Santa Casa da Misericórdia de Beja e a CVP formalizam, entretanto, e neste contexto, a cedência de posição contratual em serviços de apoio domiciliário, no âmbito do acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Beja, respeitante à prestação destes serviços no domicílio dos utentes.
