“A Santa Casa da Misericórdia de Beja tem vindo ao longo do tempo a realizar um conjunto de iniciativas dispersas que a tem ajudado a criar um histórico na área da saúde mental”, frisa João Paulo Ramôa. O Provedor identificou, entre outros, projetos de acompanhamento aos idosos e “o programa de gestão dos medicamentos para as doenças crónicas, onde a doença mental é uma delas, com pequenos alertas no caso de acontecer alguma coisa às pessoas que estão a ser seguidas”.
João Paulo Ramôa refere, igualmente, que a “saúde mental tem enormes carências” e que a Santa Casa percebeu que “podia ocupar este espaço”, regressando assim à “área da saúde, através da saúde mental, situação que não acontecia desde a desativação do Hospital da Misericórdia”. Acrescentou que “o contrato para o projeto-piloto de uma Equipa de Apoio Domiciliário na área da Saúde Mental dá inicio a um percurso de um crescimento que se pretende que seja continuo, muito em breve com o desenvolvimento de uma Unidade Sócio Ocupacional e posteriormente, a uma Unidade de Cuidados Continuados”, revelou à nossa estação o Provedor.
Posto isto, João Paulo Ramôa relevou que a “Santa Casa da Misericórdia de Beja é o parceiro natural do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área da saúde mental”, esclarecendo quais são as responsabilidades desta entidade assumidas com os adultos aos quais se vai dar resposta, fazendo visitas diárias, neste trabalho realizado em articulação com o Serviço de Psiquiatria da ULSBA.
O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Beja explica, igualmente, em concreto o apoio que a Santa Casa da Misericórdia dá às pessoas que estão a ser seguidas, neste projeto-piloto.
João Paulo Ramôa referiu, ainda, que para este trabalho “foi pensado um sistema informático, com profissionais da área da informática e da saúde de Beja, que ajuda, através de alertas, a corresponder de forma eficaz às necessidades de quem está a ser acompanhado.”
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