Ontem, no final da sessão “Hospitalização Domiciliária - Balanço e Desafios 2020”, em Beja, Marta Temido recebeu da Comissão de Utentes um documento com as necessidades na área da saúde e prometeu realizar um encontro para avançar nas matérias que se desejam ver resolvidas. A ministra da Saúde prometeu uma reunião com a Comissão de Utentes, com participação da ULSBA e da ARSA.
A Comissão de Utentes de Beja, que só tomou conhecimento da vinda da ministra Marta Temido à cidade no próprio dia, mobilizou utentes e esperou por Marta Temido, à porta do Centro UNESCO, para lhe entregar um documento reivindicativo e pedir-lhe uma reunião para debater os problemas, na área da saúde, do concelho.
Marta Temido recebeu das mãos de Rui Eugénio o documento e respondeu positivamente a Afonso Rabaçal, ambos da Comissão de Utentes, sobre a marcação de uma reunião. A ministra da Saúde mostrou-se sensível às questões colocadas e disse que a mensagem que recebeu da Comissão de Utentes de Beja tinha “um lugar especial no seu coração”.
Rui Eugénio, da Comissão de Utentes de Beja, referiu que se aguarda agora com expetativa esta reunião e que a entrega do documento foi uma oportunidade para se reforçar as preocupações com as questões da saúde. Relativamente ao facto, da ampliação do Hospital de Beja já estar na Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) frisou que as promessas sobre esta matéria têm 40 anos, que a mesma já constava do Orçamento do Estado para 2019, que pouco se sabe sobre o que está previsto para 2020 e que a Comissão está cética sobre a sua concretização.
Recorde-se que a Comissão de Utentes de Beja pede o início dos procedimentos com vista à ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes em Beja, tal como ficou estipulado no Orçamento Estado para 2019. Exige, igualmente, a aplicação e investimento justo e necessário imediato por parte do Estado para a 2ª fase (ampliação e remodelação), permitindo este investimento dotar o Hospital José Joaquim Fernandes de um novo bloco operatório, outro de consultas externas e um novo módulo de urgências; a melhoria das instalações atuais, aquisição de equipamentos de diagnóstico (ressonância magnética e outros); construção de heliporto, manutenção, melhoria e ampliação de valências médicas e a contratação imediata de médicos, sobretudo para as especialidades onde estão em falta, assim como outros profissionais de saúde.
Foto: Raquel Silva/Rádio Pax.
