A deslocalização do campo de tiro aéreo de Alcochete para Mértola é tema hoje, dia 18 de fevereiro, de capa do jornal "Negócios". A Voz da Planície falou com Mário Tomé, no passado dia 2, e voltou a contactar o presidente da Câmara de Mértola, nesta terça-feira, sobre esta matéria, tendo o autarca reservado para breve uma posição conjunta sobre este assunto. Recordamos declarações do início deste mês, ficando a aguardar a posição conjunto que Mário Tomé vai tornar pública, em breve, e que pode ir, ou não, ao encontro desta que divulgamos.
Lembramos que, no passado dia 2, Mário Tomé afirmou, na manhã informativa da Voz da Planície, que pouco sabia sobre este assunto e que tinha pedido esclarecimentos ao ministro da Defesa, bem como uma reunião urgente sobre este tema, sem ter, contudo, até ao princípio deste mês, recebido qualquer resposta de Nuno Melo.
Mário Tomé deixou claro, também na mesma entrevista, que, ainda em 2024 e em conjunto com a Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista (PS), foram colocadas questões sobre esta possibilidade, avançando que para além de Mértola há mais territórios na equação.
O presidente da Câmara de Mértola esclareceu, igualmente, que não queria "dar uma opinião para já", tendo clarificado que "uma coisa é ser deslocalizado apenas o campo de tiro" e outra "é trazer associada toda a vasta infraestrutura que existe em torno desta resposta".
Esta possibilidade foi falada em 2007, revelando que o campo de tiro em causa poderia ficar na zona de Vale do Poço devido à baixa densidade demográfica", o autarca de Mértola na altura, Jorge Pulido Valente, e o de Serpa, João Rocha, manifestaram-se contra esta possibilidade.
