No passado dia 8, celebrou-se os 111 anos do Dia Internacional da Mulher, símbolo da luta emancipadora das mulheres instituído em 1910. É um dia celebrado com profundo sentimento de solidariedade com as mulheres que lutam contra as consequências da pandemia nas suas vidas, contra as desigualdades, discriminações e violências, pela igualdade, pelo progresso e pela paz, tal como refere esta associação em comunicado enviado à nossa redação.
A associação das Mulheres Agricultoras e Rurais Portuguesas (MARP), sublinha que reafirma “o direito a produzir e a uma alimentação de qualidade, que exige a valorização dos preços à produção e as oportunidades de escoamento da produção como a valorização de mercados e feiras, locais privilegiados da venda de produtos agrícolas e fatores de produção, alicerces da Agricultura Familiar e atividades asseguradas muitas vezes pelas mulheres”.
Avança igualmente que, “importa a criação de um regime de segurança social adaptado à realidade das mulheres agricultoras e rurais que nos faça sair de situação de vida profundamente precária”, referindo também que “não podemos mais admitir que encerrem os serviços de saúde e que continuem a faltar médicos, nem que a aposta numa “escola à distância” venha agravar as desigualdades e do agravar da jornada de trabalho pela multiplicidade de tarefas exigida, muito particularmente às mulheres”.
É por
estas e outras questões, que no dia 13 deste mês, as Mulheres Agricultoras Rurais
Portuguesas levam à rua as reivindicações para “semear esperança, cultivar
direitos para viver melhor!”, cumprindo com todas as normas de segurança indicadas pela DGS.
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