Os casos de gripe estão a aumentar neste mês de janeiro e consequentemente a pressão nos hospitais, em particular nas urgências de todo o País. Neste contexto, a Voz da Planície falou com o Delegado de Saúde Regional do Alentejo para perceber qual a gravidade da situação e que cautelas se podem tomar. Mário Jorge deixa claro que "não há motivo para alarme", aconselhou a "vigilância dos sintomas" e os mais velhos a vacinarem-se. Deixou, ainda, recomendações para doentes de risco. Ouça a entrevista aqui.
Mário Jorge deixa claro que "a situação epidemiológica não alarmante, mas sim a organização dos serviços e a falta de profissionais". O Delegado de Saúde Regional do Alentejo frisa que "ainda não foi atingido o pico da gripe, isso vai acontecer nas próximas semanas e a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) tem um plano de contingência que já tem alguns anos e que funciona pois dá resposta ao aumento de afluência aos serviços".
O "vírus da gripe e outros do foro respiratório gostam de aglomerações, espaços fechados e húmidos e por isso, também, multiplicam-se os casos", explica Mário Jorge, aconselhando as pessoas "a vigiarem os sintomas, a evitar trabalhar se estiver doente e sobretudo a manter o afastamento social de doentes oncológicos, crónicos e mais vulneráveis. Deve utilizar máscara, sublinhou, dizendo que o que serve para a covid-19 serve também para a gripe".
Mário Jorge deixa, igualmente, a indicação de que "para o vírus da gripe não há antibióticos nem caldos de galinha mas sim repouso". Se tiver com sintomas de gripe deve, aconselhou, fazer "um contacto telefónico prévio e evitar ir aos serviços de urgências para se proteger a si e aos outros de contágios".
