Na rede social Facebook, a Câmara de Vidigueira justifica esta decisão referindo que «Na qualidade de eventual lesado recebeu o Município de Vidigueira Despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Évora referente ao anterior Presidente da Câmara, “como autor material e em concurso efetivo na prática de um crime de peculato de uso” e de um crime de “falsificação de documento”.
O Relatório de acusação refere de forma exaustiva que o mesmo terá recebido indevidamente durante o último mandato em que presidiu ao Município o montante de 42 508.80€ em ajudas de custo, nomeadamente deslocações.
O Município decidiu constituir-se como assistente do processo com o objetivo de solicitar o ressarcimento das verbas referidas como pagas indevidamente.
Ao arguido, de acordo com o Relatório de Acusação, foi determinado que “aguarde ulteriores termos do processo sujeito à medida de coação de TIR” (Termo de Identidade e Residência).
Acresce informar que existem outros processos a decorrer sobre eventuais irregularidades ao funcionamento dos serviços durante o mandato anterior, de cujo desenvolvimento o atual executivo é alheio. O Município aguarda o desenrolar dos acontecimentos esperando que seja apurada toda a verdade.»
Recordamos que Manuel Narra esteve 12 anos à frente dos destinos da Câmara de Vidigueira, eleito pela CDU, ou seja de 2005 a 2017, altura em que concluiu o número de mandatos, três, que a lei permite fazer no mesmo concelho. Em 2017, a CDU candidatou Rui Raposo, que ganhou as eleições,
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