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Saúde

800 profissionais recusam impor restrições no acesso de estrangeiros ao SNS

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800 profissionais recusam impor restrições no acesso de estrangeiros ao SNS

Foto: Freepik

Mais de 800 profissionais de saúde recusam cumprir a decisão de impor novas limitações a estrangeiros não residentes no acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e admitem praticar atos de desobediência civil, considerando que se trata de uma "medida discriminatória".

Numa carta aberta, um "total de 840 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de diagnóstico e terapêutica e outros profissionais” subscreveram a carta aberta contra a alteração à Lei de Bases da Saúde aprovada no dia 19 de dezembro, referem os promotores, em comunicado.

Para os subscritores, estas alterações condicionam o acesso dos imigrantes em situação irregular, pelo que se comprometem "a continuar a prestar cuidados a todas as pessoas, sem discriminação, considerando que a proteção da saúde da população visada, no âmbito da ética e a deontologia que regem as [suas] profissões, poderá justificar ações de desobediência civil”.

Para os subscritores, a alteração é discriminatória, viola a constituição e tratados internacionais e "agravará desigualdades, sobrecarregará os serviços de urgência e comprometerá a saúde pública, ao dificultar o acesso a cuidados de saúde em segurança e à prevenção e tratamento de doenças transmissíveis".


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