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Cultura

Luís Afonso fala sobre o Alentejo e a exposição patente ao público na Casa da Imprensa

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Luís Afonso fala sobre o Alentejo e a exposição patente ao público na Casa da Imprensa

O cartoonista, escritor e jornalista Luís Afonso fala, na Voz da Planície, sobre o Alentejo que escolheu para viver, há mais de 30 anos, e sobre a exposição patente ao público na Casa da Imprensa, em Lisboa.

A propósito desta mostra, Luís Afonso esteve à conversa com a nossa rádio e revelou, para além do que se pode ver na exposição, por que escolheu Serpa para viver, pois veio para o Alentejo “por amor, atrás da mulher”, e porque decidiu ficar no território até hoje.

Luís Afonso explica que “o facto da saúde no distrito ter uma resposta muito boa, há mais de 30 anos, ou seja os hospitais de Serpa e Beja estavam no auge” fez com que a escolha para viver fosse esta. Acrescentou, contudo, que “se fosse hoje e no estado em que estas respostas estão, a decisão teria sido outra”.

Recordou ainda que chegaram “com as searas” e que no presente “são os campos verdes de monoculturas que marcam a paisagem”.

Até sexta-feira, dia 17, Luís Afonso revisita 2022, através "dos seus quatro alter egos - Bartoon, A Mosca, Barba e Cabelo e S.A". Uma exposição que dá o pontapé de saída na ideia da Casa da Imprensa acolher anualmente um salão dedicado ao cartoon, “para promover este importante género jornalístico", explicou Luís Afonso à nossa estação.

Esta mostra tem exposto o trabalho que o autor faz regularmente na imprensa portuguesa, nos jornais Público, A Bola e Jornal de Negócios e na RTP, com o cartoon animado A Mosca.

A exposição encerra esta sexta-feira, dia 17, com uma iniciativa, marcada para as 17h30, em que dois conterrâneos de Luís Afonso, Luís Pedro Nunes e Rui Cardoso Martins, tentarão “falar sobre a complexa personalidade do autor".

Deixamos um excerto da entrevista que pode ouvir esta quarta-feira, na íntegra, em 104.5 FM, a seguir ao jornal do meio-dia. Uma conversa que ficará disponível nesta notícia depois de sair em antena.

Luís Afonso, que nasceu em 1965 em Aljustrel, soma vários prémios com o trabalho de cartoon e desenho de humor, ao qual se dedica em exclusivo desde os anos 1990.

Entre as distinções estão o Prémio Nacional de Cartoon e o Prémio Nacional Humor de Imprensa.

A par do desenho, já coligido em vários volumes, Luís Afonso publicou também ficção, em obras como "O comboio das cinco", "A morte de A a Z", editados pela abysmo, e o recente "O chef", que saiu em dezembro pela Relógio d'Água.


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